quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ser mãe oficiosamente casada mas tecnicamente solteira é...

... Levantar-se e preparar-se a ela e à cria e chegar sempre arranjada e às 9 onde quer que seja: Porto; Leiria ou Lisboa.
... Receber os mimos e as graças, assim como as piores birras, num curto espaço, tudo acumulado na mesma e única pessoa
... Ser quem dá beijinhos e tautau e elogios e ralhetes, às vezes tudo isto num período de 10 minutos
... Ser quem trata da roupa, da comida, da casa, quem dá banho, quem limpa o ranho, quem dá os remédios e tudo tudo o resto
... Quem vai às reuniões, festas e cenas da escolinha, alone!
...Quem trabalha fora de casa e muitas vezes fora do escritório, e nesses dias é toda uma logística paralela
... é não ter ninguém do outro lado para ligar a dizer..."o pá, hoje preciso mesmo de ir fazer as unhas, vais tu buscar o puto?"
... é ter que ir às compras aos pinguinhos (porque já não tens tempo nem pachorra para planeamentos a médio prazo), e sempre à hora de almoço que é para não teres que ir com ele atrelado para o supermercado
... é voltar a depender (demasiado) dos pais, que às duas por três acham que podem voltar a controlar a tua vida
... é ter  que ir às 10h00 da noite de uma quarta para a garagem para re-programar os códigos dos comandos de entrada, e verificar que estou no meio de uma dúzia de gajos...

... é pensar demasiadas vezes que é too much
... é pensarem (e as vezes dizerem) que tu és forte e aguentas
... é apetecer mandar muita gente à merda, se é para ser sozinha, pois que seja sozinha 
... é ter muitas vezes uma vontade grande de chorar apenas para aliviar a frustração

Mas siga para a frente que amanha começa tudo de novo!!


PS

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